Sargento Pereira Júnior pede que Prefeitura retire projeto sobre expansão territorial urbana

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Com base em informações contidas em um laudo técnico emitido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de Goiás, assinado pelo presidente do órgão, Arnaldo Mascarenhas Braga, o vereador Sargento Pereira Júnior (PSL), pediu na tribuna, durante a sessão ordinária desta terça-feira (12.03) que a Prefeitura de Anápolis retire da Câmara Municipal os projetos que tratam do novo Plano Diretor e da Expansão do Perímetro Urbano.

Sargento Pereira Júnior informou que participou até agora de três audiências públicas sobre estes temas e estudou minuciosamente os projetos. “O que acontece na confecção do novo Plano Diretor é tão sério que, segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, se for aprovado do jeito que está será um ‘crime’ contra o desenvolvimento sustentável de Anápolis. Atualmente temos um enorme vazio urbano na cidade, mais de 50 mil lotes”, alertou.

O vereador do PSL disse ainda que visitou várias áreas próximas ao Daia, setor que, de acordo com o projeto do novo Plano Diretor, será contemplado com o maior espaço de expansão do perímetro urbano. “Vi muitos lotes desocupados. Pelo menos 2,5 quilômetros de vazio urbano. Segundo o laudo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, os vazios habitáveis existentes na cidade têm capacidade para abrigar 611.261 pessoas”, revelou.
Os projetos sobre este tema que tramitam na Câmara Municipal preveem expansão de pouco mais de 30 por cento do perímetro urbano. Segundo Sargento Pereira Júnior, os técnicos avaliam que isto é projeção para uma cidade com um milhão de habitantes. “Uma atitude que está na contramão do Estatuto das Cidades, que estabelece que as cidades devem ser adensadas, não pode ter vazios urbanos. Caso contrário os impostos serão aumentados, já que a Prefeitura é que terá que levar infraestrutura a estas regiões”, lamentou.

Por fim, Sargento Pereira Júnior questionou sobre quem vai levar infraestrutura às novas áreas urbanas que podem ser criadas a partir da nova realidade da expansão urbana, prevista nos projetos que estão no Legislativo. Cobrou que os técnicos que elaboram o Plano Diretor apresentem um laudo que mostre o que a Prefeitura terá que investir financeiramente para levar infraestrutura aos novos setores. “Por isso pedimos à Prefeitura que retire os projetos, para fazer um novo planejamento em cima da realidade do município. E que alguém apresente laudo mostrando qual será o impacto econômico para o município”, concluiu.

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